Dezembro Vermelho: Informação e cuidado transformam vidas

O Dezembro Vermelho marca, em todo o Brasil, uma mobilização dedicada à conscientização sobre o HIV e a Aids. A partir do dia 1º de dezembro, Dia Internacional da Luta contra a Aids, instituições de saúde, organizações sociais e órgãos públicos intensificam iniciativas que reforçam o compromisso com a prevenção, o diagnóstico precoce e o combate ao estigma.

As campanhas educativas ganham destaque nesse período com o objetivo de aproximar a população de informações seguras e atualizadas. A comunicação clara em ações comunitárias, atividades escolares ou meios digitais ajuda a reduzir preconceitos, estimular o diálogo e incentivar o cuidado com a saúde.

Essas iniciativas também são essenciais para desfazer mitos, esclarecer dúvidas e reforçar que HIV e Aids não são sinônimos. O HIV é o vírus, e a Aids é a fase avançada da infecção, hoje totalmente evitável com tratamento gratuito ofertado pelo Sistema Único de Saúde.

O Brasil adota a estratégia de prevenção combinada, que reúne diferentes formas de proteção, como o uso de preservativos, a testagem regular, a PrEP (Profilaxia de Pré Exposição), indicada para pessoas com maior risco de contato com o vírus, e a PEP (Profilaxia de Pós Exposição), recomendada em situações emergenciais, como relações sem proteção ou exposição acidental a material biológico. Disponíveis no SUS, essas medidas podem ser acessadas rapidamente. No caso da PEP, o início precisa ocorrer em até setenta e duas horas.

O diagnóstico precoce é outro pilar do enfrentamento ao HIV. Detectar a infecção no início permite iniciar o tratamento antirretroviral mais cedo, garantindo qualidade de vida e reduzindo complicações. Além disso, quanto antes a pessoa recebe o resultado, mais rápido se interrompe a cadeia de transmissão. Os testes rápidos oferecidos pelo SUS, ou os vendidos em farmácias, entregam o resultado em poucos minutos, com precisão e sigilo.

 

Testes rápidos são oferecidos pelo SUS e vendidos em farmácias

 

O Dezembro Vermelho reforça ainda o dever social de combater o preconceito contra pessoas que vivem com HIV. A discriminação viola direitos, afasta indivíduos dos serviços e compromete o tratamento. Além dos avanços no acesso ao diagnóstico e ao tratamento, uma das informações mais transformadoras na luta contra o HIV é a comprovação científica de que pessoas que alcançam carga viral indetectável não transmitem o vírus aos seus parceiros sexuais, mesmo sem o uso de preservativo.

Essa evidência, reconhecida mundialmente por diversas instituições de saúde, foi confirmada por estudos internacionais que acompanharam mais de 5 mil casais sorodiscordantes ao longo de vários anos. O princípio “Indetectável = Intransmissível” (I=I) reforça não apenas a eficácia do tratamento antirretroviral, mas também a importância de combater o estigma, promover o cuidado contínuo e incentivar a testagem regular.

Falar sobre HIV com responsabilidade, evitar estigmas e apoiar quem vive com o vírus são atitudes que fortalecem a comunidade e ajudam a construir uma sociedade mais justa, humana e comprometida com a dignidade de todos.

Novembro Azul mobiliza país pela saúde masculina

A campanha Novembro Azul, criada para reforçar a importância dos cuidados preventivos entre a população masculina, mobiliza instituições, entidades médicas, governos e a sociedade em todas as regiões do país. Realizada anualmente, a iniciativa busca ampliar a conscientização sobre o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de próstata, além de fomentar discussões sobre o bem-estar dos homens.

Inspirado em movimentos internacionais surgidos no início dos anos 2000, o Novembro Azul consolidou-se no Brasil a partir de 2011, impulsionado por campanhas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Desde então, o mês se tornou referência nacional em mobilização pela saúde masculina, com ações voltadas ao autocuidado e à quebra de tabus relacionados ao tema.

De acordo com estimativas recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registra cerca de 70 mil novos casos de câncer de próstata por ano no período de 2023 a 2025. Especialistas alertam que a doença pode evoluir de forma silenciosa, o que aumenta a importância do rastreamento regular. Quando identificada em estágio inicial, as chances de cura chegam a 98%, segundo entidades médicas. A diferença entre uma detecção precoce e uma tardia impacta diretamente o sucesso do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes.

Além de incentivar a realização de exames e consultas periódicas, especialistas destacam que hábitos simples no cotidiano podem contribuir significativamente para a prevenção. Entre as recomendações estão a prática regular de atividades físicas, a manutenção do peso adequado, a redução do consumo de carnes processadas e o aumento da ingestão de frutas, verduras e alimentos ricos em fibras.

O controle do tabagismo e do consumo excessivo de álcool também é essencial. Dormir bem, gerenciar o estresse e manter check-ups em dia completam as orientações para um cuidado integral com a saúde masculina.

Ao longo de novembro, diferentes setores promovem ações de conscientização em todas as regiões do país. Prédios públicos e monumentos recebem iluminação azul, escolas realizam rodas de conversa, empresas promovem atividades internas e unidades de atendimento ampliam a oferta de serviços. Mutirões de consultas e exames, palestras comunitárias e distribuição de materiais informativos fazem parte da programação, que busca aproximar o tema do cotidiano da população.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece consultas, exames e tratamento oncológico quando necessário, com as Unidades Básicas de Saúde atuando como porta de entrada para avaliação e encaminhamento. A campanha reforça que a informação e o acompanhamento regular são fundamentais para reduzir o impacto da doença no país. A detecção precoce continua sendo o principal aliado na preservação da vida.

Outubro Rosa: prevenir é um ato de amor

“Cuidar de si é valorizar a vida”.

Nana Bernardes

 

O mês de outubro chega envolto em uma causa nobre e essencial: a conscientização sobre o câncer de mama. O movimento Outubro Rosa, reconhecido mundialmente, tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, as principais armas na luta contra a doença que mais acomete mulheres em todo o mundo.

Criado na década de 1990, nos Estados Unidos, o movimento rapidamente se espalhou por diversos países, ganhando força por meio de campanhas, corridas, eventos e ações de saúde. A cor rosa foi escolhida como símbolo da luta e da união em torno de uma causa que salva vidas, reforçando o poder da informação e da solidariedade.

Mais do que uma campanha de saúde, o Outubro Rosa representa um ato de empoderamento e amor-próprio. Ao incentivar o cuidado com o corpo, reforça a importância de colocar a saúde em primeiro lugar, mesmo diante da correria do dia a dia. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres no Brasil, desconsiderando os casos de pele não melanoma.

Quando identificado em estágios iniciais, o câncer de mama apresenta índices de cura superiores a 90%. Por isso, o autoconhecimento corporal é fundamental. Observar mudanças nas mamas — como nódulos, secreções, retrações na pele ou alterações no formato — são atitudes simples que podem salvar vidas. O autoexame, embora não substitua os exames médicos, é um aliado importante, assim como as consultas regulares e a mamografia, capaz de detectar alterações antes mesmo dos sintomas aparecerem.

A prevenção também envolve hábitos saudáveis. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar estão entre as principais recomendações médicas.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente a mamografia, bastando procurar os serviços disponíveis na rede pública de cada localidade. Durante o mês de outubro, muitos estados e municípios ampliam os horários de atendimento e promovem mutirões de exames e ações educativas, facilitando o acesso e incentivando o cuidado preventivo.

Mais do que uma campanha anual, o Outubro Rosa é um lembrete permanente de que prevenir é um ato de amor com o corpo, com a vida e com o futuro. Falar sobre o tema, compartilhar informações e apoiar mulheres em tratamento são formas de fortalecer uma rede de cuidado e empatia que salva vidas todos os dias.

Longevidade: Caminhos para uma vida mais saudável

Saber envelhecer é a grande sabedoria da vida.

Henri Amiel

Em um país que caminha para o envelhecimento acelerado da população, falar sobre longevidade se torna cada vez mais urgente. Viver mais não significa apenas acrescentar anos à vida. O verdadeiro desafio é garantir que esses anos sejam vividos com saúde, autonomia e bem-estar.

De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023 a expectativa de vida média para os homens era de 73,1 anos e, para as mulheres, 79,7. Para 2070, a projeção indica 81,7 para os homens e 86,1 para as mulheres. Em 2000, esses números eram de 67,3 para os homens e 75,1 para as mulheres. Mas o que esses dados revelam?

Como visto, a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado ao longo das últimas décadas. Dentro desse cenário, tem ficado cada vez mais evidente a necessidade da prevenção como um dos principais pilares para o envelhecimento saudável. Consultas regulares, exames de rotina, vacinação em dia e o controle de fatores de risco, ajudam a evitar doenças crônicas e a manter o corpo funcionando bem por mais tempo.

Além disso, escolhas cotidianas como manter uma alimentação equilibrada, dormir bem e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco fazem grande diferença ao longo dos anos. Outro fator essencial é a prática regular de atividades físicas. O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde pública e está associado a diversas doenças, como obesidade, problemas cardíacos, osteoporose e até depressão.

Prática regular de atividades físicas ajuda na longevidade

A boa notícia é que não é necessário ser atleta para se beneficiar. Uma simples caminhada diária, por exemplo, pode gerar vários benefícios. Entre eles, destacam-se a perda de peso, o controle da pressão arterial, o combate a doenças cardíacas, a redução do risco de diabetes tipo 2, o alívio da depressão e a melhora da memória.

Para além da caminhada, alongamentos, pedaladas, dança ou qualquer outro exercício prazeroso também contribuem para melhorar a circulação, fortalecer os músculos e ossos, reduzir o estresse e promover mais disposição e vitalidade no dia a dia.

Mas a saúde não é feita apenas de corpo e mente. O bem-estar financeiro também tem um impacto direto sobre a qualidade de vida, especialmente na terceira idade. Construir uma reserva de emergência, investir de forma consciente, manter o controle do orçamento e pensar em uma aposentadoria segura são atitudes que trazem estabilidade e liberdade no futuro. Além disso, uma boa saúde financeira reduz o estresse e contribui para a saúde mental, completando o ciclo do cuidado integral.

Longevidade é, portanto, o resultado de um conjunto de decisões cotidianas. É o reflexo de como cuidamos do corpo, da mente e do nosso futuro. Nesta terça-feira, 5 de julho, o Dia Nacional da Saúde surge como um lembrete importante de que nunca é tarde para começar a mudar. Adotar hábitos saudáveis hoje é investir em uma vida mais longa, plena e com qualidade amanhã. Afinal, viver mais é um desejo de todos, mas viver bem é uma conquista construída todos os dias.

Vamos ajudar a prevenir o coronavírus.

Como vocês sabem, todo mundo está vivendo uma situação inédita

O novo coronavírus se espalhou por todo o planeta e se tornou uma pandemia e, por isso, estamos passando por um período diferente e cheio de dúvidas, que trouxe impactos na rotina de todos nós.

Essa nova variedade do vírus foi descoberta em 31/12/19, após alguns casos na China, e provoca, principalmente, problemas respiratórios, além de muitas vezes vir acompanhado de febre e tosse seca.

Então, como podemos fazer para combater essa doença? Reunimos algumas dicas que cada um de nós deve seguir para fazer nossa parte!

Dê uma olhada!

Lave as mãos frequentemente

Sempre que possível, lave as suas mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos, para garantir que elas fiquem 100% higienizadas.

Caso esteja fora de casa e não possa fazer isso, uma boa opção é utilizar produtos como o álcool em gel, que também funciona bem para garantir que as suas mãos estejam limpas.

Dessa forma, você minimiza a chance de transmitir o vírus através de objetos que você tenha tocado.

Cubra o nariz e a boca ao tossir

É sempre importante lembrar que uma das formas pela qual o COVID-19 mais se transmite é através de gotículas de saliva.

Portanto, lembre-se de sempre cobrir sua boca e nariz ao tossir ou espirrar, assim você diminui a chance de acabar transmitindo isso através do ar a sua volta.

Evite multidões

Nesse período, é essencial fugir de qualquer tipo de aglomeração de pessoas, afinal, isso aumenta, e muito, as chances de acabar contraindo o coronavírus pelo ar ou mesmo através de contato físico com alguém.

Se possível, a melhor opção é que você fique na sua casa e ajude a diminuir o número de pessoas circulando pelas ruas. Assim você fica seguro e ainda contribui para minimizar as chances do COVID-19 se espalhar mais.

Mantenha os ambientes bem ventilados

Ambientes bem ventilados, onde a luz do sol pode entrar, são sempre melhores durante esses períodos. Com o ar circulando, as chances de contrair alguma doença dessa forma é muito menor.

Abra suas janelas e portas e deixe o ar correr, seja na sua casa ou no seu trabalho. Isso pode ajudar bastante nessa luta.

Não compartilhe objetos

Independentemente de estar higienizando bem as mãos, é importante também que você evite compartilhar objetos pessoais, especialmente os que você usa frequentemente como talheres, controles remotos, canetas e afins.

Como o coronavírus demora muitos dias para se manifestar, é impossível sabermos se estamos infectados, então dessa forma a melhor ideia é não dividir objetos com outras pessoas.

Seguindo essas dicas você estará contribuindo para minimizar o número de casos e a lutar contra a proliferação do COVID-19.

Caso você queira informações mais aprofundadas, você pode visitar o site oficial do governo sobre esse assunto ou consultar os canais oficiais da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Contamos com a sua ajuda, e esperamos que todos fique bem!

Vamos juntos passar por isso.

6 coisas que você precisa saber sobre a chikungunya

A Chikungunya voltou a ser notícia no Brasil. Cidadãos de todo o país vêm sofrendo com esse insistente vírus, que pode causar dores intermináveis e, até mesmo, levar o paciente à morte (mesmo que isso seja bem raro). Para que você possa saber mais sobre sintomas, formas de contágio, maneiras de prevenção e curiosidades da doença causada por ele, o Zero Perrengue preparou esse texto especial.

O que é chikungunya?

A chikungunya é um vírus, transmitido pela fêmea do mosquito Aedes Aegypti (em alguns poucos casos, também pelo Aedes albopictus). Seu nome, derivado do idioma swahili, significa “aqueles que se dobram”, em referência à aparência curvada dos pacientes
atendidos durante a primeira epidemia documentada – que ocorreu na Tanzânia.

Quais os sintomas?

As semelhanças entre dengue e febre chikungunya não se restringem ao mosquito transmissor. Muitos sintomas são bem parecidos, o que pode levar algumas pessoas a confundirem as duas doenças. Eles incluem: febre alta, dores de cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupções na pele), conjuntivite e dores nas articulações. Essas dores articulares talvez sejam os sinais mais característicos, uma vez que costumam perdurar por meses. Cerca de 30% dos infectados não desenvolvem sintomas.

O que fazer, caso você esteja infectado?

Ainda não existe um tratamento específico para a chikungunya. O ideal é que, primeiro, o paciente vá a um médico para confirmar a doença, em até 24 horas. Caso esteja infectado, deve ficar de repouso e se hidratar bastante. Para amenizar as dores e a febre, recomenda-se anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos. Por outro lado, deve-se evitar medicamentos com ácido acetilsalicílico (AAS), como a aspirina, devido ao risco de hemorragia.

Quanto tempo leva a cura?

A febre chikungunya some, normalmente, 10 dias após a manifestação dos sintomas. Entretanto, as dores musculares podem persistir por muitos meses. Neste caso, é preciso voltar à unidade médica para novos exames.

É possível a infecção de pessoa para pessoa?

Não! O único modo de transmissão é por meio dos mosquitos Aedes Aegypti ou Aedes albopictus.

Como se prevenir?

Ainda não há vacina contra a chikungunya. Por isso, a melhor prevenção é combater a proliferação do mosquito, evitando deixar água parada (o ambiente perfeito para as larvas do Aedes Aegypti se desenvolverem). Caso encontre algum foco, comunique as autoridades responsáveis.

Além disso, você pode utilizar telas em janelas e portas, para evitar a entrada dos mosquitos no ambiente, usar roupas compridas – calças e blusas – e, se vestir roupas que deixem áreas do corpo expostas, aplique repelente nessas áreas.

Quando não for possível, por algum motivo, eliminar focos do mosquito, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde da sua cidade deve ser acionada para remover os possíveis criadouros. Veja aqui como entrar em contato.

Alô, golpistas!

Apesar da internet ter se tornado o meio favorito dos charlatões de plantão, muitos golpes ainda são praticados por telefone. De sequestros fictícios a prêmios falsos, a criatividade dos bandidos parece não ter limites. Por isso, vamos falar sobre algumas das principais táticas que esses criminosos utilizam, para que você mantenha seu dinheiro e sua vida em segurança. Se liga!

Sequestro

Talvez o mais clássico de todos. Você atende ao telefone e os bandidos anunciam que estão com alguma pessoa que você ama em seu poder. Um (a) comparsa do grupo tenta se passar por vítima. Chora, faz voz de desespero, implora. Em seguida, o valor do resgate é negociado e, só depois de pagar, você descobre que tudo não passava de uma farsa.

Como evitar: antes de qualquer coisa deixe as emoções de lado. Nunca cite o nome da pessoa “sequestrada”, pois você só estará fornecendo mais informações aos criminosos. Para confirmar a veracidade do sequestro, tente entrar em contato com a possível vítima utilizando outro telefone e solicite informações que só ela saberia responder.

 

Envelope vazio

Se você vende pela internet, pode acabar sendo vítima desse golpe. Um cliente liga, com o intuito de encomendar algum produto, pede seus dados bancários e envia um comprovante de depósito. Até aí, tudo parece estar nos conformes. Você entrega a mercadoria e vai sacar o seu dinheiro no dia seguinte. Porém, o comprador depositou um envelope sem cheque.

Como evitar: tire um extrato da sua conta bancária e, só depois de confirmar o depósito nela, entregue o produto.

 

Parabéns

“Você foi escolhido para ser vítima de um golpe!” Essa é outra tática muito comum. Alguém realiza uma ligação, se passando por um programa de TV, site famoso ou empresa. O interlocutor informa que a vítima acaba de ganhar um prêmio incrível, mas que, para recebê-lo, precisa transferir determinada quantia para uma conta (geralmente clonada).

Como evitar: só a ideia de ter que pagar para receber seu prêmio já é absurda. Mesmo assim, fique sempre atento!

Caso tenha algum cadastro com empresas nas quais poderia participar de alguma promoção, faça contato com a empresa para confirmar, antes de fornecer qualquer dado em ligações que receba.

 

Cartão clonado

Você recebe a ligação de um representante do Departamento de Segurança da instituição responsável por seu cartão de crédito, trazendo uma notícia estarrecedora: seu cartão foi clonado! Avisam que foram identificadas várias compras que fogem do padrão, chegando a citar cada uma delas. Para resolver a questão, o “funcionário” solicita alguns dados: código de segurança, CPF, identidade… Eles serão utilizados pelo golpista para realizar compras no nome da vítima.

Como evitar: as operadoras dos cartões ou os bancos até podem ligar, avisando sobre possíveis fraudes. Mas nunca pedem informações pessoais dos clientes. Em qualquer situação, só forneça seus dados quando for você quem estiver realizando a ligação.

 

Fique atento e não dê linha para os fraudadores.

Suas finanças agradecem.

 

Saúde sem fake News

As redes sociais têm se mostrado uma ótima forma de compartilhar informações. O problema é que muitas delas não são exatamente verdadeiras. Separar o joio do trigo nesse turbilhão de mensagens que nos bombardeia, dia após dia, pode ser uma tarefa bem ingrata. E parece que nem mesmo a Saúde consegue escapar das infames fake news. Um grande exemplo disso foi a profusão de dados falsos sobre os “perigos da vacinação” no WhatsApp – um dos motivos para o Brasil não ter conseguido bater a meta de vacinas nesse ano.

Para resolver esse problema, o Ministério da Saúde resolveu utilizar o próprio WhatsApp. Agora, através do número (61) 99289-4640, qualquer cidadão pode mandar notícias para o órgão e perguntar se elas são verdadeiras. Uma vez recebida, a informação será apurada junto às áreas técnicas da pasta e o ministério responderá ao cidadão com uma foto contendo o carimbo de verdadeiro ou falso.

As notícias analisadas pela equipe do Ministério da Saúde estarão disponíveis em saude.gov.br/fakenews e nas redes sociais da instituição.

Aproveite esse novo canal e não espalhe fake news. A desinformação pode ser fatal.