COP 30 no Brasil: debate global sobre sustentabilidade

A realização da COP 30 no Brasil, em Belém do Pará, marcou um momento histórico para o país e para o mundo. Pela primeira vez, a Amazônia, bioma essencial para o equilíbrio climático global, ocupou o centro das negociações internacionais sobre preservação, transição verde e desenvolvimento sustentável.

O encontro posicionou o Brasil em destaque ao evidenciar sua responsabilidade na proteção das florestas, na redução de emissões e na formulação de políticas que conciliassem crescimento econômico e conservação ambiental.

Nesse contexto, tornou-se evidente também que a agenda climática não é responsabilidade exclusiva de governos ou organismos multilaterais. Empresas e organizações precisam assumir papel estratégico na transição para uma economia de baixo carbono e na adoção de práticas sustentáveis capazes de gerar impacto real no cotidiano da sociedade.

Medidas como redução de resíduos, uso eficiente de recursos, investimento em energia limpa, revisão de cadeias produtivas e promoção de educação ambiental contribuem para consolidar uma cultura corporativa comprometida com o futuro. Compromissos claros e contínuos tornam essas instituições agentes relevantes na mitigação dos efeitos da crise climática e na construção de um cenário mais resiliente para as próximas gerações.

Na COP 30, o diretor de Finanças e Administração, Denis Morais, que também preside a Fenacap, representou a Federação na Conferência. Ao lado dele esteve Julia Vincent, analista sênior de Comunicação e Sustentabilidade, representando a Brasilcap na Casa do Seguro, espaço que evidenciou o protagonismo do setor de seguros e capitalização nas soluções para o enfrentamento e adaptação à crise climática.

Julia Vincent, analista sênior de Comunicação e Sustentabilidade, representando a Brasilcap

 

Com trajetória consolidada na área, a Brasilcap foi a primeira empresa de capitalização do país a aderir aos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI). No eixo ambiental, direciona esforços para a preservação dos recursos naturais por meio de iniciativas focadas na gestão de emissões de carbono.

Além disso, o Programa de Meio Ambiente promove, anualmente, ações educativas que incentivam a redução de impactos ambientais, o consumo responsável e o descarte adequado de resíduos. Em 2024, a trilha de educação ASG passou a contar com um módulo dedicado ao tema ambiental, reforçando o compromisso da empresa em engajar seus colaboradores e em 2025, foi realizado um treinamento com uma especialista em estratégia climática para capacitar os colaboradores em relação aos principais impactos da crise climática e como as empresas estão endereçando soluções

Com a realização da COP 30 no Brasil, o país, marcado por sua diversidade biológica e riqueza socioambiental, mostrou ter potencial para liderar modelos de desenvolvimento capazes de se tornar referência global. Essa construção exigiu enxergar a Amazônia como território vivo, estratégico e fundamental, e não apenas como ativo econômico.

Ao reunir governos, iniciativa privada, academia e sociedade civil, o evento abriu espaço para o debate sobre políticas mais eficientes, que promovam justiça climática, ampliem oportunidades para comunidades vulneráveis e impulsionem soluções baseadas em ciência, inovação e participação social.

Dia Mundial de Proteção às Florestas

No Dia Mundial de Proteção às Florestas – comemorado hoje – é importante observar o alerta que vem de ambientalistas e ativistas sobre a importância de preservar um dos ecossistemas mais ricos da natureza. As florestas não são apenas espaços territoriais de importância geográfica. Trata-se, na realidade, da condição fundamental para que a humanidade sobreviva com qualidade de vida.

O papel das florestas no planeta é de filtrar o ar que respiramos, regular o clima, prevenir inundações e erosões, além de ser – literalmente – o lar mais repleto de biodiversidade de plantas, animais e rios. Diante do chamado à ação efetiva, a data de hoje se torna um momento de reflexão sobre a responsabilidade de cada um de nós no amparo às medidas de preservação do meio ambiente.

No cenário internacional, o Brasil conquista o privilégio de ter em seus limites territoriais a Floresta Amazônica, conhecida como o “pulmão do mundo”. São cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados de floresta, ocupando 80% do território do país, passando pelos Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Groso, Maranhão, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins.

É nesse clima de diversidade ambiental que a Brasilcap se une às comemorações pela proteção das florestas. Nesta causa social, a empresa está engajada no movimento  pela conscientização das pessoas quanto aos impactos negativos causados pelo ser humano. Um problema que se arrasta há séculos. Sobretudo, diante das mudanças climáticas e ausência de princípios de sustentabilidade e compromisso social.

No Relatório Anual de Sustentabilidade da Brasilcap em 2023, a empresa se destacou por garantir estratégias voltadas às questões ambientais, sociais e de governança (ASG) de seus negócios. Através de sua Política de Sustentabilidade, exibe resultados positivos de iniciativas externas – com reconhecimento dentro do Pacto Global da ONU – a exemplo do combate às mudanças climáticas e transição para uma economia de baixo carbono. Esse trabalho inclui a publicação de inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e ações compensatórias.

Em 2023, foi compensado o volume de emissões estimado para o período entre 1995 e 2019, mais as emissões calculadas para 2022.  O volume foi estimado em 400 toneladas de carbono equivalente (tCO2 e), compensado com a compra de créditos de carbono emitidos pelo The Envira Amazonia Project, responsável pela compensação anual de 351 mil tCO2e e pela proteção de uma área de 39 mil hectares da Floresta Amazônica, no estado do Acre. Pela iniciativa, a Brasilcap recebeu em outubro passado, o certificado Verified Carbon Unit Retirement (“retirada de carbono verificada”) da ONG Verra, especializada em ação climática e desenvolvimento sustentável.

A Brasilcap defende o desenvolvimento social e econômico sustentável, com metas de preservação dos recursos naturais, as quais são apoiadas pela Nações Unidas e todos as instituições alinhadas às políticas públicas em defesa do meio ambiente. Para ampliar esse trabalho constante de segurança das florestas no Brasil e no mundo, faz-se necessário manter todos em alerta contra o desmatamento, exploração madeireira, queimadas e outras ações que ameaçam a qualidade de vida no planeta.

Por essa perspectiva, não poderíamos esquecer os desafios diários que despertam o comprometimento com a proteção das florestas no mundo. Então, seguem aqui, algumas dicas para que nossas florestas tenham vida longa para todas as gerações futuras:

  • Utilize produtos feitos com madeiras de reflorestamento. Esses produtos vêm com um selo ou certificado;
  • Não faça queimadas ou coloque fogo em matas;
  • Não jogue lixo no meio ambiente;
  • Dê sempre prioridade aos papéis recicláveis;
  • Preserve os rios
  • Proteja os animais

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