Dezembro Vermelho: Informação e cuidado transformam vidas

O Dezembro Vermelho marca, em todo o Brasil, uma mobilização dedicada à conscientização sobre o HIV e a Aids. A partir do dia 1º de dezembro, Dia Internacional da Luta contra a Aids, instituições de saúde, organizações sociais e órgãos públicos intensificam iniciativas que reforçam o compromisso com a prevenção, o diagnóstico precoce e o combate ao estigma.

As campanhas educativas ganham destaque nesse período com o objetivo de aproximar a população de informações seguras e atualizadas. A comunicação clara em ações comunitárias, atividades escolares ou meios digitais ajuda a reduzir preconceitos, estimular o diálogo e incentivar o cuidado com a saúde.

Essas iniciativas também são essenciais para desfazer mitos, esclarecer dúvidas e reforçar que HIV e Aids não são sinônimos. O HIV é o vírus, e a Aids é a fase avançada da infecção, hoje totalmente evitável com tratamento gratuito ofertado pelo Sistema Único de Saúde.

O Brasil adota a estratégia de prevenção combinada, que reúne diferentes formas de proteção, como o uso de preservativos, a testagem regular, a PrEP (Profilaxia de Pré Exposição), indicada para pessoas com maior risco de contato com o vírus, e a PEP (Profilaxia de Pós Exposição), recomendada em situações emergenciais, como relações sem proteção ou exposição acidental a material biológico. Disponíveis no SUS, essas medidas podem ser acessadas rapidamente. No caso da PEP, o início precisa ocorrer em até setenta e duas horas.

O diagnóstico precoce é outro pilar do enfrentamento ao HIV. Detectar a infecção no início permite iniciar o tratamento antirretroviral mais cedo, garantindo qualidade de vida e reduzindo complicações. Além disso, quanto antes a pessoa recebe o resultado, mais rápido se interrompe a cadeia de transmissão. Os testes rápidos oferecidos pelo SUS, ou os vendidos em farmácias, entregam o resultado em poucos minutos, com precisão e sigilo.

 

Testes rápidos são oferecidos pelo SUS e vendidos em farmácias

 

O Dezembro Vermelho reforça ainda o dever social de combater o preconceito contra pessoas que vivem com HIV. A discriminação viola direitos, afasta indivíduos dos serviços e compromete o tratamento. Além dos avanços no acesso ao diagnóstico e ao tratamento, uma das informações mais transformadoras na luta contra o HIV é a comprovação científica de que pessoas que alcançam carga viral indetectável não transmitem o vírus aos seus parceiros sexuais, mesmo sem o uso de preservativo.

Essa evidência, reconhecida mundialmente por diversas instituições de saúde, foi confirmada por estudos internacionais que acompanharam mais de 5 mil casais sorodiscordantes ao longo de vários anos. O princípio “Indetectável = Intransmissível” (I=I) reforça não apenas a eficácia do tratamento antirretroviral, mas também a importância de combater o estigma, promover o cuidado contínuo e incentivar a testagem regular.

Falar sobre HIV com responsabilidade, evitar estigmas e apoiar quem vive com o vírus são atitudes que fortalecem a comunidade e ajudam a construir uma sociedade mais justa, humana e comprometida com a dignidade de todos.

Novembro Azul mobiliza país pela saúde masculina

A campanha Novembro Azul, criada para reforçar a importância dos cuidados preventivos entre a população masculina, mobiliza instituições, entidades médicas, governos e a sociedade em todas as regiões do país. Realizada anualmente, a iniciativa busca ampliar a conscientização sobre o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de próstata, além de fomentar discussões sobre o bem-estar dos homens.

Inspirado em movimentos internacionais surgidos no início dos anos 2000, o Novembro Azul consolidou-se no Brasil a partir de 2011, impulsionado por campanhas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Desde então, o mês se tornou referência nacional em mobilização pela saúde masculina, com ações voltadas ao autocuidado e à quebra de tabus relacionados ao tema.

De acordo com estimativas recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registra cerca de 70 mil novos casos de câncer de próstata por ano no período de 2023 a 2025. Especialistas alertam que a doença pode evoluir de forma silenciosa, o que aumenta a importância do rastreamento regular. Quando identificada em estágio inicial, as chances de cura chegam a 98%, segundo entidades médicas. A diferença entre uma detecção precoce e uma tardia impacta diretamente o sucesso do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes.

Além de incentivar a realização de exames e consultas periódicas, especialistas destacam que hábitos simples no cotidiano podem contribuir significativamente para a prevenção. Entre as recomendações estão a prática regular de atividades físicas, a manutenção do peso adequado, a redução do consumo de carnes processadas e o aumento da ingestão de frutas, verduras e alimentos ricos em fibras.

O controle do tabagismo e do consumo excessivo de álcool também é essencial. Dormir bem, gerenciar o estresse e manter check-ups em dia completam as orientações para um cuidado integral com a saúde masculina.

Ao longo de novembro, diferentes setores promovem ações de conscientização em todas as regiões do país. Prédios públicos e monumentos recebem iluminação azul, escolas realizam rodas de conversa, empresas promovem atividades internas e unidades de atendimento ampliam a oferta de serviços. Mutirões de consultas e exames, palestras comunitárias e distribuição de materiais informativos fazem parte da programação, que busca aproximar o tema do cotidiano da população.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece consultas, exames e tratamento oncológico quando necessário, com as Unidades Básicas de Saúde atuando como porta de entrada para avaliação e encaminhamento. A campanha reforça que a informação e o acompanhamento regular são fundamentais para reduzir o impacto da doença no país. A detecção precoce continua sendo o principal aliado na preservação da vida.

Outubro Rosa: prevenir é um ato de amor

“Cuidar de si é valorizar a vida”.

Nana Bernardes

 

O mês de outubro chega envolto em uma causa nobre e essencial: a conscientização sobre o câncer de mama. O movimento Outubro Rosa, reconhecido mundialmente, tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, as principais armas na luta contra a doença que mais acomete mulheres em todo o mundo.

Criado na década de 1990, nos Estados Unidos, o movimento rapidamente se espalhou por diversos países, ganhando força por meio de campanhas, corridas, eventos e ações de saúde. A cor rosa foi escolhida como símbolo da luta e da união em torno de uma causa que salva vidas, reforçando o poder da informação e da solidariedade.

Mais do que uma campanha de saúde, o Outubro Rosa representa um ato de empoderamento e amor-próprio. Ao incentivar o cuidado com o corpo, reforça a importância de colocar a saúde em primeiro lugar, mesmo diante da correria do dia a dia. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo mais frequente entre as mulheres no Brasil, desconsiderando os casos de pele não melanoma.

Quando identificado em estágios iniciais, o câncer de mama apresenta índices de cura superiores a 90%. Por isso, o autoconhecimento corporal é fundamental. Observar mudanças nas mamas — como nódulos, secreções, retrações na pele ou alterações no formato — são atitudes simples que podem salvar vidas. O autoexame, embora não substitua os exames médicos, é um aliado importante, assim como as consultas regulares e a mamografia, capaz de detectar alterações antes mesmo dos sintomas aparecerem.

A prevenção também envolve hábitos saudáveis. Manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas, evitar o consumo excessivo de álcool e não fumar estão entre as principais recomendações médicas.

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente a mamografia, bastando procurar os serviços disponíveis na rede pública de cada localidade. Durante o mês de outubro, muitos estados e municípios ampliam os horários de atendimento e promovem mutirões de exames e ações educativas, facilitando o acesso e incentivando o cuidado preventivo.

Mais do que uma campanha anual, o Outubro Rosa é um lembrete permanente de que prevenir é um ato de amor com o corpo, com a vida e com o futuro. Falar sobre o tema, compartilhar informações e apoiar mulheres em tratamento são formas de fortalecer uma rede de cuidado e empatia que salva vidas todos os dias.

Direitos e desafios das pessoas com deficiência

“Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias deficiências”

John F. Kennedy

Setembro é um mês marcado por simbolismo e mobilização social. O Setembro Verde é dedicado à conscientização sobre a inclusão das pessoas com deficiência (PcDs), trazendo à tona reflexões e ações em prol de uma sociedade mais acessível e justa. Nesse contexto, o 21 de setembro, Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, reforça a importância de celebrar conquistas, reconhecer obstáculos e renovar o compromisso com a equidade social.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 18 milhões de brasileiros vivem com algum tipo de deficiência. Apesar de avanços legais, como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Política Nacional de Educação Especial, que garantem direitos relacionados à acessibilidade, à educação e ao trabalho, ainda persistem barreiras físicas, sociais e culturais que limitam o exercício pleno da cidadania.

A acessibilidade é um dos maiores entraves. Ela vai muito além da instalação de rampas e elevadores, envolvendo também recursos de comunicação, como Libras, audiodescrição e tecnologias assistivas, que ainda não estão amplamente disponíveis. A ausência desses mecanismos restringe a participação integral na vida social, cultural e profissional.

A educação inclusiva é outro ponto que exige avanços. Embora a LBI assegure o direito a uma escola acessível e de qualidade, muitas instituições carecem de estrutura adequada e de professores preparados para lidar com a diversidade dos estudantes. Essa lacuna compromete o desenvolvimento, a autonomia e as perspectivas de futuro das PcDs.

No campo profissional, a Lei de Cotas obriga empresas a reservarem vagas para trabalhadores com deficiência. No entanto, o cumprimento da norma muitas vezes se restringe à formalidade, sem oferecer condições adequadas ou oportunidades reais de crescimento. O desafio é transformar a inclusão no mercado de trabalho em valorização efetiva das capacidades e talentos das pessoas com deficiência.

Outro obstáculo persistente é o preconceito, que se manifesta em estereótipos e atitudes que reduzem a pessoa à sua deficiência ou colocam em dúvida sua competência. Essas práticas, por vezes sutis, perpetuam a exclusão e exigem enfrentamento por meio da educação, da conscientização e do exemplo em ambientes escolares, profissionais e comunitários.

O Setembro Verde e o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência são, portanto, oportunidades estratégicas para mobilização social. Mais do que celebrar avanços, é preciso cobrar a efetiva implementação das políticas públicas e promover uma mudança cultural que valorize a diversidade e a dignidade humana. A luta das pessoas com deficiência é, acima de tudo, uma luta por igualdade e cidadania.

Em casos de violação dos direitos de pessoas com deficiência — seja por falta de acessibilidade, discriminação, recusa de serviços públicos ou privados, ou qualquer outra forma de descumprimento — é possível registrar denúncia pelo Disque Direitos Humanos (Disque 100), que funciona 24 horas por dia, de forma gratuita e com sigilo garantido.

Setembro Amarelo: saúde mental e planejamento de vida

“O autocuidado é um ato de amor-próprio. Priorize-se, cuide de si e descubra como o bem-estar pessoal pode irradiar para todas as áreas de sua vida”.

Franklin S. Carter

A campanha Setembro Amarelo busca ampliar o diálogo sobre a valorização da vida e a importância da saúde mental. Mais do que um alerta, a ação se consolidou, desde 2015, como um convite à reflexão sobre como pequenas atitudes podem transformar o dia a dia e abrir caminhos para uma rotina mais equilibrada.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo, número alarmante e considerado um problema de saúde pública global. Antes restrito aos consultórios, o tema passou a ocupar espaço em conversas dentro de casa, nas escolas e nas empresas. Essa abertura é essencial, pois falar sobre sentimentos e dificuldades ajuda a fortalecer vínculos e reduzir barreiras.

Especialistas afirmam que abordar o assunto é o primeiro passo para combater o estigma e encorajar quem enfrenta sofrimento emocional a buscar apoio. O suporte coletivo pode fazer diferença em momentos de fragilidade, e a orientação de profissionais, quando necessária, complementa esse cuidado, mostrando que investir na mente é também investir em qualidade de vida.

O planejamento pessoal é outro aspecto importante. Uma rotina organizada de forma realista cria espaço para atividades que proporcionam prazer, descanso e desenvolvimento. Isso pode incluir momentos de lazer em família ou o estabelecimento de metas profissionais e educacionais alcançáveis. Planejar gera segurança e ajuda a reduzir a sensação de sobrecarga.

Hábitos simples também influenciam diretamente o equilíbrio emocional. Caminhar, praticar atividades físicas, manter alimentação equilibrada, dormir bem e reservar pausas ao longo do dia favorecem o bem-estar. Estudos comprovam que exercícios regulares liberam endorfina e serotonina, hormônios que promovem sensação de felicidade e tranquilidade, atuando como aliados na redução do estresse, ansiedade e sintomas depressivos.

O cultivo de relações saudáveis é outra ação fundamental. Compartilhar conquistas e desafios cria uma rede de apoio que fortalece em momentos difíceis. Seja no trabalho, na comunidade ou em casa, diálogo e empatia ajudam a construir ambientes mais acolhedores. Empresas que investem em programas de qualidade de vida registram ganhos não apenas na produtividade, mas também no engajamento de suas equipes.

Reconhecer a hora de buscar apoio especializada também é muito importante. A atuação de psicólogos e psiquiatras oferece ferramentas para enfrentar os desafios cotidianos de forma equilibrada e resiliente. Mais do que um mês de reflexão, o Setembro Amarelo convida a sociedade a valorizar a mente ao longo do ano. Cuidar do equilíbrio emocional é investir no presente e no futuro.

O CVV (Centro de Valorização da Vida) oferece atendimento gratuito e sigiloso 24 horas por dia, pelo número 188.

Amazônia e Árvores do Brasil: ASG e futuro sustentável

“Preservar a natureza é a chave para manter o equilíbrio ambiental”.

Rafael Nolêto

A Amazônia, considerada o “pulmão do mundo”, segue no centro das atenções quando o tema é sustentabilidade e preservação ambiental. Com uma das maiores biodiversidades do planeta, a floresta representa não apenas um patrimônio natural do Brasil, mas também um regulador climático essencial para o equilíbrio global.

Dentro dessa diversidade, a região abriga milhares de espécies de árvores e plantas, muitas exclusivas do território brasileiro. Mais do que um acervo natural, essas árvores desempenham funções vitais: fornecem oxigênio, regulam o ciclo das chuvas, protegem os solos, abrigam inúmeras espécies e são peças-chave na absorção do carbono, um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global.

Nos últimos anos, a pauta ambiental deixou de ser apenas discurso e passou a integrar a agenda estratégica de governos, empresas e investidores. O conceito ASG (Ambiental, Social e Governança) tornou-se referência para medir impacto e responsabilidade das organizações. Nesse cenário, a Amazônia assume protagonismo por ser um ativo natural de valor inestimável e, ao mesmo tempo, um desafio sobre como conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

A Amazônia é fundamental na luta contra o aquecimento global, funcionando como um dos maiores sumidouros de carbono do mundo

 

O compromisso ASG no Brasil se reflete em políticas empresariais alinhadas a metas ambientais globais. Setores como energia, agronegócio e mineração, historicamente pressionados por seus impactos, têm sido cobrados a investir em práticas de baixo carbono, recuperação de áreas degradadas e compensação ambiental. Esse movimento não apenas fortalece a imagem corporativa, mas também atende às exigências crescentes de consumidores e investidores que priorizam responsabilidade socioambiental.

A Brasilcap, empresa referência em capitalização no país, também integra cada vez mais a estratégia de negócios aos aspectos ambientais, sociais e de governança. Na frente ambiental, o foco é a preservação da natureza e dos recursos naturais, por meio de ações ligadas à gestão de emissões de carbono. A companhia publicou o seu quinto inventário de emissões com base na metodologia GHG Protocol.

Todos os anos, o Programa de Meio Ambiente implementa ações de conscientização sobre mitigação de impactos ambientais negativos, crise climática, redução de consumo, descarte correto de materiais, etc. Dentro de sua trilha de educação ASG, a empresa incluiu, em 2024, um módulo específico sobre meio ambiente. Os conteúdos abordam prevenção à poluição, mitigação e adaptação às mudanças climáticas, uso de recursos sustentáveis, entre outros temas fundamentais.

Estendendo o debate para sua cadeia de valor, manteve seu Guia Verde de Compras Sustentáveis, que compila orientações e critérios ASG para orientar os processos de contratação de fornecedores de bens e serviços.

O futuro sustentável da Amazônia depende de um pacto coletivo. Mais do que preservar árvores, é necessário compreender a floresta como um sistema vivo e interdependente, que conecta clima, economia e qualidade de vida. O equilíbrio climático, a qualidade do ar, a disponibilidade de água e a manutenção da biodiversidade estão diretamente ligados ao cuidado com as florestas.

Assumir o compromisso com práticas ambientais sustentáveis e com a agenda ASG é, portanto, investir em um futuro que garanta qualidade de vida para as próximas gerações.

 

Agosto Lilás: Conscientização salva vidas

⁠Nada faz uma mulher mais forte que acreditar na força que ela tem.

Edna Frigato

 

O mês de agosto tem um significado especial na luta pelos direitos das mulheres no Brasil. Conhecido como Agosto Lilás, o período é voltado à conscientização e ao combate à violência doméstica e de gênero, reforçando a importância de proteger e acolher vítimas. A cor lilás, símbolo da campanha, representa respeito, dignidade e a busca por igualdade, como um convite para que toda a sociedade se una nesse propósito.

A mobilização foi criada para ampliar a divulgação da Lei Maria da Penha, sancionada em 2006 e considerada um marco no enfrentamento à violência contra a mulher. Desde então, o país avançou na criação de mecanismos para prevenir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar, garantindo proteção a mulheres em situação de risco.

A violência de gênero, no entanto, vai muito além das agressões físicas. A lei também reconhece abusos de natureza psicológica, sexual, patrimonial e moral, que devem ser combatidos com igual rigor. O combate a essas práticas exige não apenas leis, mas também vigilância, apoio e engajamento social.

Nesse contexto, vizinhos, familiares, colegas de trabalho e amigos têm papel fundamental. Identificar sinais de abuso e agir de forma responsável pode salvar vidas. Muitas vítimas não conseguem ou não se sentem seguras para pedir ajuda no momento mais delicado; nesses casos, a intervenção de alguém próximo é decisiva para romper o ciclo dessa violência.

Entre os canais de denúncia, o Disque 180 funciona 24 horas por dia, garantindo sigilo e orientação às vítimas. Também é possível buscar atendimento na Delegacia da Mulher, onde profissionais capacitados registram ocorrências, oferecem acolhimento e encaminham medidas protetivas. Em situações de urgência, o 190 deve ser acionado imediatamente. Além disso, organizações da sociedade civil atuam como mais uma frente de apoio com serviços de atendimento psicológico, jurídico e social.

O acolhimento é fundamental no apoio das vítimas

 

O Agosto Lilás é mais do que uma campanha: é um chamado à ação coletiva. Informar-se, compartilhar conhecimento e incentivar a denúncia fortalecem a rede de proteção e deixam claro que nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha.

Neste mês, reforça-se que a prevenção é o caminho mais eficaz. Cabe a todos — mulheres, familiares, amigos e sociedade — estar atentos, romper o silêncio e assegurar que a Lei Maria da Penha continue sendo um instrumento de proteção. Denunciar, apoiar e educar são passos essenciais para um futuro em que a violência contra a mulher seja cada vez mais combatida e, finalmente, erradicada.

Longevidade: Caminhos para uma vida mais saudável

Saber envelhecer é a grande sabedoria da vida.

Henri Amiel

Em um país que caminha para o envelhecimento acelerado da população, falar sobre longevidade se torna cada vez mais urgente. Viver mais não significa apenas acrescentar anos à vida. O verdadeiro desafio é garantir que esses anos sejam vividos com saúde, autonomia e bem-estar.

De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2023 a expectativa de vida média para os homens era de 73,1 anos e, para as mulheres, 79,7. Para 2070, a projeção indica 81,7 para os homens e 86,1 para as mulheres. Em 2000, esses números eram de 67,3 para os homens e 75,1 para as mulheres. Mas o que esses dados revelam?

Como visto, a expectativa de vida do brasileiro tem aumentado ao longo das últimas décadas. Dentro desse cenário, tem ficado cada vez mais evidente a necessidade da prevenção como um dos principais pilares para o envelhecimento saudável. Consultas regulares, exames de rotina, vacinação em dia e o controle de fatores de risco, ajudam a evitar doenças crônicas e a manter o corpo funcionando bem por mais tempo.

Além disso, escolhas cotidianas como manter uma alimentação equilibrada, dormir bem e evitar o consumo excessivo de álcool e tabaco fazem grande diferença ao longo dos anos. Outro fator essencial é a prática regular de atividades físicas. O sedentarismo é um dos grandes vilões da saúde pública e está associado a diversas doenças, como obesidade, problemas cardíacos, osteoporose e até depressão.

Prática regular de atividades físicas ajuda na longevidade

A boa notícia é que não é necessário ser atleta para se beneficiar. Uma simples caminhada diária, por exemplo, pode gerar vários benefícios. Entre eles, destacam-se a perda de peso, o controle da pressão arterial, o combate a doenças cardíacas, a redução do risco de diabetes tipo 2, o alívio da depressão e a melhora da memória.

Para além da caminhada, alongamentos, pedaladas, dança ou qualquer outro exercício prazeroso também contribuem para melhorar a circulação, fortalecer os músculos e ossos, reduzir o estresse e promover mais disposição e vitalidade no dia a dia.

Mas a saúde não é feita apenas de corpo e mente. O bem-estar financeiro também tem um impacto direto sobre a qualidade de vida, especialmente na terceira idade. Construir uma reserva de emergência, investir de forma consciente, manter o controle do orçamento e pensar em uma aposentadoria segura são atitudes que trazem estabilidade e liberdade no futuro. Além disso, uma boa saúde financeira reduz o estresse e contribui para a saúde mental, completando o ciclo do cuidado integral.

Longevidade é, portanto, o resultado de um conjunto de decisões cotidianas. É o reflexo de como cuidamos do corpo, da mente e do nosso futuro. Nesta terça-feira, 5 de julho, o Dia Nacional da Saúde surge como um lembrete importante de que nunca é tarde para começar a mudar. Adotar hábitos saudáveis hoje é investir em uma vida mais longa, plena e com qualidade amanhã. Afinal, viver mais é um desejo de todos, mas viver bem é uma conquista construída todos os dias.

 

Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me cerca, eu não me preservo”.

Jornalista e filósofo, José Ortega y Gasset.

 

Julho começa com um convite global à mudança: reduzir o uso de plásticos e proteger nossas florestas. O mês une duas datas simbólicas: a campanha Julho Sem Plástico e o Dia de Proteção às Florestas, celebrado em 17 de julho, para lembrar que sustentabilidade exige ação coletiva, sistêmica e urgente.

 

Criado em 2011 na Austrália por um pequeno grupo de ambientalistas, o movimento Plastic Free July cresceu e se espalhou por mais de 190 países, propondo um desafio simples e transformador: passar o mês inteiro evitando plásticos descartáveis, como canudos, sacolas, copos e embalagens. Hoje, milhões de pessoas e empresas aderem à proposta, estimulando práticas mais conscientes e pressionando por mudanças estruturais em favor do planeta.

 

Menos plásticos, mais vida.

 

Mas não se trata apenas de trocar o copinho. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) — principal autoridade ambiental global que determina a agenda internacional — destaca que a poluição plástica pode crescer 50% até 2040, atingindo oceanos, ar, solo e até nossos corpos. Para conter esse colapso, especialistas apontam a economia circular como solução urgente: reduzir, reutilizar, repensar.

 

Países como a Coreia do Sul já implementam sistemas de reciclagem com depósito reverso e metas públicas até 2040. No Brasil, o caminho passa por educação ambiental de base, valorização de coletores de materiais recicláveis e políticas públicas que banem os descartáveis não recicláveis, com estímulo à inovação em bioplásticos e embalagens inteligentes.

 

E não dá para falar de planeta limpo sem falar de florestas em pé. O Dia de Proteção às Florestas, em 17 de julho, é um símbolo nacional de resistência e memória. Criado para homenagear o Curupira — o mítico protetor das Matas brasileiras — a data é um lembrete da importância ecológica e cultural das florestas brasileiras. Elas regulam o clima, armazenam carbono, protegem nascentes, abrigam mais de 15% da biodiversidade mundial, sendo sustento direto de comunidades indígenas e ribeirinhas. Destruí-las é assinar nossa própria sentença.

 

Em 2025, o alerta veio cedo. Dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) revelam que janeiro registrou um aumento de 68% no desmatamento da Amazônia Legal em relação ao mesmo mês de 2024. Um total de 133 km² devastados, o equivalente a mais de 400 campos de futebol por dia. A degradação florestal, causada por queimadas e extrações ilegais, saltou mais de 2.000%. Mato Grosso, Roraima e Pará concentraram 88% da destruição. Mais grave: 84% das áreas desmatadas estão sob posse privada ou informal, longe da fiscalização e da lei.

 

Proteger as florestas também significa proteger as pessoas que vivem nelas e com elas. Investir em conservação não é custo, é sobrevivência. Políticas públicas eficazes, incentivos à bioeconomia, fortalecimento de cadeias sustentáveis de madeira legal, manejo florestal e turismo de base comunitária são ferramentas reais de transformação. E cada cidadão tem um papel nessa equação: da escolha do produto que consome à cobrança dos gestores públicos.

 

Neste julho, a conexão entre plástico e floresta é clara: o que descartamos volta. O que desmatamos falta. Reduzir o uso de plástico e proteger o verde são partes do mesmo esforço de repensar a relação da sociedade com o meio ambiente. A mudança de cultura precisa ser coletiva — e começa por entender que a sustentabilidade não é uma pauta de nicho: é urgência do agora.

 

É por isso que a Brasilcap, empresa signatária do Pacto Global da ONU, reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. Como uma das empresas de capitalização mais alinhadas às práticas ASG no país, a Brasilcap tem buscado integrar ações de impacto ambiental positivo às suas estratégias corporativas — apoiando iniciativas de educação ambiental, consumo consciente, conservação de florestas e redução de resíduos.

 

A Brasilcap mantém um compromisso contínuo com a sustentabilidade priorizando a gestão responsável de emissões de carbono. A empresa já publicou quatro inventários de emissões conforme o GHG Protocol e desenvolve, por meio de seu Programa de Meio Ambiente, ações internas voltadas à redução de consumo, descarte correto de resíduos e mitigação de impactos ambientais. Em 2024, incorporou à sua trilha de educação ASG um módulo específico sobre meio ambiente, com temas como poluição, mudanças climáticas e uso sustentável de recursos.

 

Além das ações internas, a Brasilcap o projeto Vamos Ler — Geração Digital, que promove o senso crítico de estudantes em relação à mídia e às questões ambientais. Em parceria com o programa, foram produzidos conteúdos audiovisuais sobre sustentabilidade, consumo consciente e Fake News climáticas, alcançando mais de 10 mil alunos em 132 escolas. As atividades também ocorreram presencialmente, envolvendo comunidades escolares de 14 municípios.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EDUCACÃO FINANCEIRA: RECEITA QUE MANTEM A LONGEVIDADE

“O envelhecimento não é juventude perdida, mas um novo estágio de oportunidade e força”.

Betty Friedan (1921-2006), escritora e ativista norte-americana.

 

 

A terceira idade no Brasil avança em ritmo acelerado. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e projeções colaboradas por especialistas, em 2025 o país deve contar com aproximadamente 31,8 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, tornando-se a sexta maior população idosa do mundo. Esse fenômeno evidencia uma transformação demográfica profunda: a fatia dos jovens encolhe enquanto a pirâmide etária inverte, impondo desafios urgentes à saúde pública, à previdência e às políticas de bem-estar.

 

O envelhecimento populacional também se traduz em novas dinâmicas no mercado de trabalho e na renda familiar. A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) – fonte oficial do IBGE que monitora dados socioeconômicos — confirma uma redução proporcional dos jovens e uma crescente importância da terceira idade na economia doméstica. Ao mesmo tempo, persiste um problema sério: o analfabetismo entre idosos ainda atinge cerca de 14,9%, quase triplicando a média nacional — um fator que limita a autonomia financeira no planejamento e na execução do orçamento pessoal.

 

No campo econômico, o cenário é preocupante. Um levantamento recente da Serasa Experian indica que, entre 2020 e abril de 2025, o número de idosos com nome negativado teve alta de 43,2%, ultrapassando a marca dos 14 milhões de inadimplentes. Adicionalmente, quase metade da população adulta enfrenta restrições de crédito — cerca de 46% — situação agravada entre os mais velhos, que veem muitas vezes suas aposentadorias comprometidas.

 

Envelhecer com saúde não é sorte. É estratégia.

 

O endividamento na terceira idade ganha outro contorno negativo quando se observa o uso crescente de empréstimos consignados. Embora superficiais em taxas, tornam-se armadilhas quando combinados com receitas fixas: a aposentadoria, especialmente diante de juros embutidos e renovação automática de parcelas, gerando um círculo vicioso de superendividamento.

 

Esse cenário repercute diretamente na saúde física, mental e emocional dos idosos. A dívida prolongada é gatilho para estresse crônico, ansiedade e depressão, elevando a pressão arterial e aumentando a vulnerabilidade a doenças cardiovasculares. Psicólogos associam a precariedade financeira a um sentimento crescente de perda de controle sobre a própria vida, condições financeiras e autonomia, prejudicando o bem-estar geral.

 

Num plano legal, há avanços importantes: a Lei 14.181/2021 (Lei do Superendividamento) assegura que maiores de 60 anos possam renegociar dívidas e anular contratos predatórios. Além disso, o Estatuto do Idoso proíbe publicidade abusiva e oferece tutela especial. Ainda assim, muitos desconhecem esses direitos, mantendo-se presos a ciclos de débito por falta de informação.

 

Nesse contexto, a capitalização surge como uma estratégia eficaz para resgatar a disciplina financeira na terceira idade. Ao funcionar como um “cofrinho com bônus”, ela promove economia mensal, incentiva a formação de uma reserva para imprevistos e ainda traz a chance de participar em sorteios — sem risco de mercado. Esse modelo acessível e simples fortalece a construção de ‘músculo financeiro’ para os idosos.

 

Ao longo da jornada de capitalização, o cliente adquire educação financeira estruturada: com metas mensais de aporte, aprende a priorizar gastos, equilibrar orçamento e evitar a armadilha do rotativo. Com a solidez institucional da Brasilcap, que opera com três décadas de tradição, confiabilidade e robustez regulatória, o idoso se apoia na transparência e segurança imprescindíveis em tempos de fragilidade econômica.

 

Para quem está na terceira idade e busca segurança financeira, tranquilidade e ainda a chance de realizar sonhos, o Ourocap e o Doadin se destacam como escolhas inteligentes.

 

O Ourocap funciona como uma reserva disciplinada, sem risco de perdas, com devolução integral do valor guardado, correção e a possibilidade real de ser contemplado nos sorteios. Já o Doadin, além de oferecer os mesmos benefícios de reserva e sorteios, permite ao idoso direcionar parte do valor para uma causa social, unindo planejamento financeiro e propósito.

 

Ambos os produtos da Brasilcap garantem não só estabilidade financeira, mas também bem-estar emocional, senso de segurança e, no caso do Doadin, o sentimento de contribuição social. A disciplina financeira na terceira idade, especialmente com a capitalização, é mais que uma ferramenta: é um escudo de dignidade, bem-estar e autonomia.