Brasilcap integra debate nacional sobre equidade racial

“Sociedade feliz é aquela onde há justiça social, sem preconceito racial”.

Talita G. R. Mazelli

Ampliando suas iniciativas desde a adoção do valor “Diversidade”, em 2022, a Brasilcap, referência no setor de capitalização no país, tornou-se, em 2024, signatária do Pacto de Promoção da Equidade Racial, iniciativa voltada a centralizar a temática racial no debate econômico e a incentivar práticas mais justas e inclusivas no setor privado.

O Pacto tem entre seus objetivos estimular a discussão no mundo corporativo por meio de ações afirmativas, projetos e articulações mensuráveis. Atualmente, reúne mais de 85 empresas signatárias, contabiliza mais de 1 milhão de colaboradores sensibilizados e alcança indiretamente 2,5 milhões de pessoas.

A incorporação da pauta racial nas organizações tem se mostrado fundamental para o aprimoramento das práticas de gestão e para a construção de ambientes mais equilibrados. Medidas voltadas à redução de desigualdades estruturais contribuem para ampliar a diversidade interna, fortalecer políticas de responsabilidade social e alinhar as empresas às demandas atuais de inclusão, favorecendo processos mais transparentes e culturas institucionais mais sólidas.

Neste ano, a Brasilcap integrou e promoveu apoio institucional à 4ª Conferência Empresarial ESG Racial, realizada em 24 e 26 de novembro, respectivamente no Rio de Janeiro e em São Paulo Considerado o maior encontro nacional dedicado a impulsionar a inclusão da dimensão racial na agenda ESG das organizações, o evento teve como tema central “Estratégias para a Promoção da Equidade e Sustentabilidade Corporativa”.

A participação da empresa foi representada por Ernandes Macário, Executivo de Comunicação e Sustentabilidade, que recebeu a certificação pelo comprometimento com iniciativas concretas voltadas à justiça racial. Já a Gerente de Comunicação e Sustentabilidade, Roberta Monteiro Andrioli, marcou presença no Painel 4, “Cultura e Comunicação: Narrativas como Vetores de Transformação”.

Ernandes Macário no momento da certificação

 

“Desenvolver iniciativas internas tem sido um compromisso da Brasilcap, com foco em ampliar o debate sobre inclusão racial dentro da companhia e gerar impactos que ultrapassam nossas fronteiras institucionais. Estamos vivenciando resultados concretos, fortalecendo a agenda ESG Racial diariamente, um passo importante para consolidar práticas mais justas e inclusivas.”, destaca Ernandes.

Painel 4 com participação da Brasilcap

 

Entre as ações já implementadas, a empresa ampliou programas de letramento racial e inclusão. Em 2024, realizou a Semana Brasilcap Negra, aprofundando discussões sobre igualdade de oportunidades no mercado de trabalho. Em 2025, a iniciativa foi expandida com palestras como “Representatividade negra, equidade racial e trajetórias inspiradoras no mercado corporativo” e “Como nossas mentes influenciam a diversidade”, além de uma experiência gastronômica com comidas afro-brasileiras.

O fortalecimento da equidade racial no setor privado evidencia uma transformação necessária e contínua. Ao priorizar práticas inclusivas e ampliar espaços de diálogo, empresas colaboram para a construção de ambientes mais diversos e para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.

COP 30 no Brasil: debate global sobre sustentabilidade

A realização da COP 30 no Brasil, em Belém do Pará, marcou um momento histórico para o país e para o mundo. Pela primeira vez, a Amazônia, bioma essencial para o equilíbrio climático global, ocupou o centro das negociações internacionais sobre preservação, transição verde e desenvolvimento sustentável.

O encontro posicionou o Brasil em destaque ao evidenciar sua responsabilidade na proteção das florestas, na redução de emissões e na formulação de políticas que conciliassem crescimento econômico e conservação ambiental.

Nesse contexto, tornou-se evidente também que a agenda climática não é responsabilidade exclusiva de governos ou organismos multilaterais. Empresas e organizações precisam assumir papel estratégico na transição para uma economia de baixo carbono e na adoção de práticas sustentáveis capazes de gerar impacto real no cotidiano da sociedade.

Medidas como redução de resíduos, uso eficiente de recursos, investimento em energia limpa, revisão de cadeias produtivas e promoção de educação ambiental contribuem para consolidar uma cultura corporativa comprometida com o futuro. Compromissos claros e contínuos tornam essas instituições agentes relevantes na mitigação dos efeitos da crise climática e na construção de um cenário mais resiliente para as próximas gerações.

Na COP 30, o diretor de Finanças e Administração, Denis Morais, que também preside a Fenacap, representou a Federação na Conferência. Ao lado dele esteve Julia Vincent, analista sênior de Comunicação e Sustentabilidade, representando a Brasilcap na Casa do Seguro, espaço que evidenciou o protagonismo do setor de seguros e capitalização nas soluções para o enfrentamento e adaptação à crise climática.

Julia Vincent, analista sênior de Comunicação e Sustentabilidade, representando a Brasilcap

 

Com trajetória consolidada na área, a Brasilcap foi a primeira empresa de capitalização do país a aderir aos Princípios para a Sustentabilidade em Seguros (PSI). No eixo ambiental, direciona esforços para a preservação dos recursos naturais por meio de iniciativas focadas na gestão de emissões de carbono.

Além disso, o Programa de Meio Ambiente promove, anualmente, ações educativas que incentivam a redução de impactos ambientais, o consumo responsável e o descarte adequado de resíduos. Em 2024, a trilha de educação ASG passou a contar com um módulo dedicado ao tema ambiental, reforçando o compromisso da empresa em engajar seus colaboradores e em 2025, foi realizado um treinamento com uma especialista em estratégia climática para capacitar os colaboradores em relação aos principais impactos da crise climática e como as empresas estão endereçando soluções

Com a realização da COP 30 no Brasil, o país, marcado por sua diversidade biológica e riqueza socioambiental, mostrou ter potencial para liderar modelos de desenvolvimento capazes de se tornar referência global. Essa construção exigiu enxergar a Amazônia como território vivo, estratégico e fundamental, e não apenas como ativo econômico.

Ao reunir governos, iniciativa privada, academia e sociedade civil, o evento abriu espaço para o debate sobre políticas mais eficientes, que promovam justiça climática, ampliem oportunidades para comunidades vulneráveis e impulsionem soluções baseadas em ciência, inovação e participação social.

Novembro Negro: reflexão, ação e compromisso pela igualdade

Não precisamos ser negros para lutar contra o racismo. Só precisamos ser humanos.

Verinha Sfalsin

O Novembro Negro consolidou-se como um dos principais períodos de mobilização nacional voltados às discussões sobre raça, igualdade e enfrentamento ao racismo no Brasil. Longe de constituir apenas uma agenda comemorativa, o mês reúne ações estratégicas em diferentes setores com o objetivo de ampliar o debate sobre a população negra e suas demandas históricas e contemporâneas.

Ao longo de novembro, multiplicam-se campanhas, seminários, atividades culturais e iniciativas formativas que buscam aprofundar o entendimento sobre desigualdades raciais e os desafios ainda presentes na construção de uma sociedade igualitária. A proposta central é utilizar o diálogo como instrumento de transformação, estimulando reflexões que ultrapassem limites institucionais e alcancem diversos segmentos sociais.

Nesse contexto, o mês incorpora um marco simbólico de grande relevância: o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A data, instituída em memória de Zumbi dos Palmares, funciona como ponto de convergência das discussões realizadas ao longo do período. Além de evocar a resistência histórica, reforça a importância de reconhecer o papel das populações afrodescendentes na formação do país, contribuindo para o fortalecimento da memória coletiva e da conscientização social.

20 de novembro é Dia da Consciência Negra

 

Limitar o tema à garantia de direitos não contempla sua dimensão completa. O Novembro Negro também se destaca pela capacidade de promover reflexões sobre práticas e estruturas que perpetuam desigualdades, ao evidenciar pautas como inclusão, acesso a oportunidades, valorização da cultura afro-brasileira e combate ao racismo estrutural.

A relevância simbólica do período também se manifesta na construção da identidade nacional. A presença da população negra em diferentes campos da sociedade brasileira é extensa e determinante. Reconhecer essa contribuição é fundamental para ampliar a compreensão da história do país e para consolidar práticas que fortaleçam respeito, reconhecimento e equidade.

Para além do calendário, iniciativas estruturais permanecem essenciais nas mais diversas esferas. Nesse cenário, a Brasilcap vem ampliando suas ações internas desde a adoção do valor “Diversidade”, em 2022. Em 2024, tornou-se signatária do Pacto de Promoção da Equidade Racial e, desde então, promove atividades como a Semana Brasilcap Negra e a Semana da Diversidade, com palestras, oficinas e ativações voltadas ao debate sobre questões raciais, diversidade e representatividade.

Mais do que um marco temporal, o Novembro Negro reforça a necessidade de revisão histórica e o enfrentamento de desafios persistentes, indicando que a construção de uma sociedade mais igualitária depende de um compromisso contínuo, compartilhado por diferentes setores ao longo de todo o ano.

Novembro Azul mobiliza país pela saúde masculina

A campanha Novembro Azul, criada para reforçar a importância dos cuidados preventivos entre a população masculina, mobiliza instituições, entidades médicas, governos e a sociedade em todas as regiões do país. Realizada anualmente, a iniciativa busca ampliar a conscientização sobre o diagnóstico precoce e o tratamento do câncer de próstata, além de fomentar discussões sobre o bem-estar dos homens.

Inspirado em movimentos internacionais surgidos no início dos anos 2000, o Novembro Azul consolidou-se no Brasil a partir de 2011, impulsionado por campanhas da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). Desde então, o mês se tornou referência nacional em mobilização pela saúde masculina, com ações voltadas ao autocuidado e à quebra de tabus relacionados ao tema.

De acordo com estimativas recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil registra cerca de 70 mil novos casos de câncer de próstata por ano no período de 2023 a 2025. Especialistas alertam que a doença pode evoluir de forma silenciosa, o que aumenta a importância do rastreamento regular. Quando identificada em estágio inicial, as chances de cura chegam a 98%, segundo entidades médicas. A diferença entre uma detecção precoce e uma tardia impacta diretamente o sucesso do tratamento e a qualidade de vida dos pacientes.

Além de incentivar a realização de exames e consultas periódicas, especialistas destacam que hábitos simples no cotidiano podem contribuir significativamente para a prevenção. Entre as recomendações estão a prática regular de atividades físicas, a manutenção do peso adequado, a redução do consumo de carnes processadas e o aumento da ingestão de frutas, verduras e alimentos ricos em fibras.

O controle do tabagismo e do consumo excessivo de álcool também é essencial. Dormir bem, gerenciar o estresse e manter check-ups em dia completam as orientações para um cuidado integral com a saúde masculina.

Ao longo de novembro, diferentes setores promovem ações de conscientização em todas as regiões do país. Prédios públicos e monumentos recebem iluminação azul, escolas realizam rodas de conversa, empresas promovem atividades internas e unidades de atendimento ampliam a oferta de serviços. Mutirões de consultas e exames, palestras comunitárias e distribuição de materiais informativos fazem parte da programação, que busca aproximar o tema do cotidiano da população.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece consultas, exames e tratamento oncológico quando necessário, com as Unidades Básicas de Saúde atuando como porta de entrada para avaliação e encaminhamento. A campanha reforça que a informação e o acompanhamento regular são fundamentais para reduzir o impacto da doença no país. A detecção precoce continua sendo o principal aliado na preservação da vida.

Proclamação da República: o marco que transformou o Brasil

Em 15 de novembro, o Brasil celebra um dos acontecimentos mais significativos de sua história: a Proclamação da República. A data, instituída como feriado nacional, recorda o momento em que o país deixou de ser uma monarquia constitucional, sob o reinado de Dom Pedro II, para tornar-se uma república federativa, governada por representantes escolhidos pelo povo. O ato, ocorrido em 1889, no Rio de Janeiro, foi liderado pelo marechal Deodoro da Fonseca e simbolizou uma profunda transformação política, social e institucional.

Mais do que uma simples mudança de regime, a Proclamação representou o início de um processo de afirmação da soberania popular. A partir dela, o Brasil começou a trilhar o caminho da modernização, adotando um sistema de governo baseado nos ideais de liberdade, cidadania e igualdade. Embora o novo modelo político ainda estivesse distante de uma participação popular plena, ele abriu espaço para o debate sobre direitos, representatividade e construção democrática, temas que continuam centrais na sociedade brasileira contemporânea.

Nas instituições de ensino, o 15 de novembro é tradicionalmente lembrado com atividades cívicas, apresentações, feiras temáticas e produções artísticas que aproximam as novas gerações da história nacional. Essas ações ajudam a compreender o contexto da transição do Império para a República e estimulam reflexões sobre o papel do cidadão na consolidação da democracia. Professores utilizam a data para discutir valores como ética, participação e responsabilidade social, fortalecendo o senso de pertencimento e valorização da memória coletiva.

A simbologia republicana também possui grande relevância. A bandeira nacional, criada logo após a Proclamação, manteve as cores verde e amarela do período imperial, mas incorporou o círculo azul estrelado e o lema “Ordem e Progresso”, inspirado no pensamento positivista de Auguste Comte. O símbolo traduz o ideal de equilíbrio entre estabilidade e desenvolvimento, refletindo o desejo de um país guiado pela razão e pelo avanço social.

Celebrar a Proclamação da República é, portanto, uma oportunidade para revisitar a trajetória política do Brasil e reafirmar o compromisso com os princípios democráticos. Mais do que um marco histórico, a data convida à reflexão sobre o presente e o futuro, lembrando que a consolidação da República depende da atuação consciente e participativa da sociedade na construção de um país mais justo, solidário e comprometido com o bem comum.

Teleton e AACD: solidariedade que transforma vidas

“Ajudar o próximo é transpor um muro intransponível. Quando conseguimos, vemos a beleza que existe do outro lado.”

Vicente Lino Marchalek

 

Há quase três décadas, o Teleton se consolidou como uma das principais campanhas de solidariedade do país. Criado em prol da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), o programa mobiliza empresas, artistas e o público em geral para garantir reabilitação e inclusão a pessoas com deficiência física no país.

Mais do que um evento televisivo, o Teleton se tornou um movimento nacional que evidencia o poder da empatia e da participação coletiva na construção de uma sociedade mais justa. Desde sua estreia, em 1998, milhões de brasileiros já contribuíram com o trabalho da AACD, instituição referência em reabilitação física e desenvolvimento social.

Fundada em 1950, a AACD oferece atendimentos médicos especializados, fisioterapia, terapias ocupacionais e programas de inserção social e profissional em unidades pelo Brasil. A atuação da entidade se destaca pela eficiência na gestão dos recursos e pela dedicação de profissionais que ajudam milhares de pacientes a recuperar autonomia e autoestima.

Teleton é a principal fonte de arrecadação que garante a continuidade e a expansão desses serviços.

 

Entre os parceiros da campanha está a Brasilcap, que apoia a AACD há 11 anos e participa do Teleton pelo 9º ano consecutivo. Ao longo dessa trajetória, a companhia tem contribuído, por meio de doações, para ampliar o número de atendimentos e fortalecer o impacto social da iniciativa.

A Brasilcap utiliza a capitalização na modalidade filantropia premiável como forma de unir prêmios e solidariedade. Um dos exemplos é o Doadin, título de capitalização que, a partir de R$ 25, oferece a chance de concorrer a prêmios de até R$ 25 mil, além de 1.000 prêmios instantâneos, e ainda apoiar a AACD por meio da cessão do resgate.

A parceria entre a Brasilcap e a AACD mostra como o engajamento do setor privado pode gerar impacto real e duradouro. Em um país de tantas desigualdades, o Teleton segue como um símbolo de esperança e uma prova de que a solidariedade, quando se transforma em ação, é capaz de mudar vidas e construir um futuro mais inclusivo para todos.