Consumir ou economizar? Comprar ou consertar? Doar ou jogar no lixo? Quais dessas opções impactam a qualidade de vida do ser humano, cada vez mais conectado às novas tendências do mundo globalizado? A resposta a essas questões se tornou uma provocação do Ministério do Meio Ambiente desde 2009, quando instituiu o Dia do Consumo Consciente.
A iniciativa visa despertar os brasileiros quanto aos problemas socioambientais e econômicos causados pelo padrão de consumo desenfreado, cujo comportamento é caracterizado pela compra excessiva de bens e serviços sem necessidade real. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera “consumismo” ou compulsão por compras uma doença causada por transtornos emocionais: ansiedade, isolamento social, depressão, falta de raciocínio matemático e indisciplina financeira. Tudo isso tem consequências desastrosas na economia familiar e no meio ambiente.
Segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as famílias brasileiras terminaram o trimestre de 2024 com um nível de 78,1% de endividamento. Em agosto, houve um recuo de 78%, mesmo assim é superior ao registrado no mesmo período de 2023. Entre os fatores de comprometimento da renda familiar estão o uso excessivo do cartão de crédito (86,9% dos entrevistados), os carnês (16,2%) e o crédito pessoal (9,8%).
Em agosto deste ano, o Serasa divulgou o Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil – considerado um dos maiores estudos sobre a relação dos brasileiros com as dívidas – apontando que 72,46 milhões de pessoas não cumprem com o pagamento das dívidas financeiras dentro do prazo acordado. A maior fatia da população com nome restrito entre 41 e 60 anos. Na sequência estão as faixas etárias de 26 a 40 anos (34,1%) e os jovens entre 18 e 25 anos (11,8%).
Não é somente o bolso que é beneficiado com o consumo consciente. A natureza também precisa da mudança de comportamento. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) um em cada brasileiro produz em média 378 quilos de resíduos sólidos por ano, cerca de um quilo por dia. Isso provoca um alerta sobre o consumismo desmedido e as consequências para o meio ambiente.
A Brasilcap – considerada uma das maiores empresas de título de capitalização do país – aposta no Dia do Consumo Consciente para provocar uma reflexão coletiva sobre mudança de hábito. Principalmente a conquista de um estilo de vida agregado à disciplina financeira e ao consumo sustentável. Até porque, a adoção de práticas de consumo consciente pode economizar dinheiro, reduzir dívidas e manter ambientes saudáveis na sociedade.
A Companhia ampara em suas ações de educação financeira e de proteção ambiental os cinco princípios que garantem a sustentabilidade: repensar, reduzir, recusar, reutilizar e reciclar. Dentro da sua Política de Responsabilidade Socioambiental – a qual estabelece o compromisso com os objetivos Ambiental, Social e Governança (ASG) – a Brasilcap replica recomendações positivas entre clientes e colaboradores para uma transição comportamental consciente.
Uma das frentes da Companhia está no incentivo à capitalização como meio de educação financeira de jovens e adultos. E isso vem acontecendo por meio de palestras, capacitação e publicação nas redes sociais de temas que ensinam a ganhar, gerenciar, investir e gastar com responsabilidade. Um dos exemplos práticos está na Plataforma Educap, que incentiva, por meio de jogos lúdicos de gamificação, aos adolescentes acima de 16 anos a lidarem com dinheiro de forma saudável.
Outra atividade de impacto ambiental está na instalação de um ponto de coleta de lacres, latas de alumínio e tampas plásticas no lobby do edifício-sede da Brasilcap, no número 330 da Avenida República do Chile, no centro do Rio de Janeiro. A Companhia também abraçou a iniciativa Plástico Zero BB, que reduz o uso de plásticos nos produtos e processos do Banco do Brasil. Em 2023, as agências do BB receberam mais de 500 mil copos descartáveis com o nome “Ourocap” (principal produto da Brasilcap) para serem utilizados por colaboradores e clientes.
Em dezembro do ano passado, a Brasilcap foi uma das patrocinadoras da 10ª Edição da Expocatadores – a maior feira de negócios de corporativismo solidário e serviço da economia circular do país – que aconteceu em Brasília–DF. O evento reuniu mais de dois mil catadores de materiais recicláveis de 26 Estados. Com o tema “É hora da conta fechar”, os participantes da feira estabeleceram uma agenda nacional de reciclagem popular, o fim dos lixões e ideias inovadoras no combate à crise climática.
A Brasilcap encoraja a sustentabilidade como resposta efetiva ao consumismo. Para incentivar cada vez mais o engajamento social no movimento de consumo consciente, a Companhia utiliza sua influência corporativa com dicas de mudança de hábito com algumas atitudes positivas e infalíveis:
Priorizar o necessário: antes de comprar algo, pergunte-se: “Eu realmente preciso disso?” Essa atitude evita gastos impulsivos e a soma de dívidas.
Economia de dinheiro: ao evitar compras por impulso e priorizar o necessário, você economizará dinheiro que pode ser guardado para o futuro.
Construção de um futuro financeiro mais sólido: ao economizar e juntar seu dinheiro em capitalização, é um caminho seguro ao futuro financeiro estável.
Evitar o desperdício: reduza, reutilize e recicle ao máximo.
Consertar ao invés de descartar: muitas vezes, um produto pode ser consertado ao invés de ser descartado. Isso economiza dinheiro e reduz o lixo.